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Metralhadora MG-42 na II GM

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Mensagem por Admin Ter Set 09, 2014 12:53 pm

James Dunnigan & Albert Nofi – Dirty Little Secrets of World War II.

TODAS AQUELAS MALDITAS METRALHADORAS...

Uma coisa que todo infante aliado relembra da luta contra os alemães, era o quase constante fogo de metralhadora oriundo do inimigo. Isto não era coincidência, já que os alemães tinham, desde a Grande Guerra, desenvolvido suas táticas de infantaria, ao redor da metralhadora. Esta foi uma sábia ação. Uma única metralhadora fornecia mais poder de fogo do que uma dúzia de soldados disparando fuzis. Além do mais, para a Segunda Guerra Mundial, os alemães desenvolveram a metralhadora leve, MG-42. O Exército alemão ainda a está utilizando, hoje em dia, e os Estados Unidos, para todos os efeitos, a clonaram como a M-60, nos anos 1960. A MG-42 era leve o bastante (11 Kg) que podia ser portada por um homem. Uma cinta de 100 cartuchos pesava 2,5 Kg e o atirador podia ser acompanhado por outros dois ou três homens, carregando mais de mil cartuchos adicionais. Cada grupo de combate de infantaria com dez homens, tinha uma MG-42, e a guarnição de dois ou três homens podia, sempre, posicionar-se, achar alvos, e começar a disparar, antes que o restante do GC avançasse para o ataque. Na defesa, o restante do GC estava lá para, principalmente, proteger e encontrar alvos para a metralhadora. O líder de pelotão tinha as três MG-42 de seus GCs para trabalhar, e estava treinado para assegurar que as tropas inimigas, raramente, pudessem evitar colidir com uma muralha de fogo de metralhadora. Os alemães colocavam uma porção de pensamento e energia para instalar suas metralhadoras nas melhores posições para infligir o máximo dano sobre o inimigo, enquanto protegiam a guarnição da MG-42. Com efeito, um grupo de combate alemão era, basicamente, apenas uma grande peça de metralhadora. Enquanto o atirador de MG-42 vomitava fogo, os outros homens no GC divisavam alvos, forneciam proteção e, naturalmente, carregavam uma porção de munição (vários milhares de cartuchos por GC não eram incomuns). Como conseqüência, as frações de infantaria alemãs carregavam um bocado a mais de munição com elas do que suas contrapartes americanas. No campo de batalha, o poder de fogo era rei, e os alemães sabiam disto.

Próximo ao fim da guerra, muitos infantes alemães trocaram seus fuzis de ação de ferrolho Mauser, de 4 Kg, por StG-44, totalmente automáticos, de 5 Kg (similar ao AK-47). Neste ponto, a companhia de fuzileiros foi reorganizada. Agora, existiam dois pelotões de “assalto” e um pelotão de fuzileiros tradicional, na companhia. Os pelotões de assalto tinham dois grupos de combate de oito homens, armados com StG-44, e um grupo de metralhadoras de oito homens e duas peças MG-42. Uma terceira metralhadora era transportada como sobressalente, juntamente com o suprimento de munição de reserva, mas, freqüentemente, era fornecida ao grupo de metralhadoras para formar uma terceira peça. A antiga organização para um pelotão de fuzileiros tinha três MG-42 (cada uma disparando, na média, 150 cartuchos por minuto) e vinte fuzis (10 cartuchos por minuto), rendendo um poder de fogo de 650 cartuchos por minuto. O novo pelotão de assalto tinha duas MG-42 em ação, mais quatorze StG-44 (80 cartuchos por minuto), gerando 1.420 disparos por minuto. As MG-42 e StG-44 podiam disparar muito mais rapidamente, por uns poucos minutos (antes que seus canos superaquecessem), produzindo três ou quatro vezes a mais de poder de fogo, numa emergência. A MG-42 era, particularmente, notada por seu som de serra (1.200 cartuchos por minuto), que fazia arrepiar a espinha da infantaria aliada que a ouvia bem perto e bem alta.

Não admira que os infantes aliados, quando rememoram suas experiências enfrentando os alemães sempre se lembrem de “todas aquelas malditas metralhadoras”.

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Metralhadora MG-42 na II GM Empty Re: Metralhadora MG-42 na II GM

Mensagem por Emanuel Fernandes Sex Out 31, 2014 12:56 pm

Imagina se a gente tivesse um suporte!!!

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